Não gosto de perder pessoas. Não gosto mesmo nada de perder pessoas. Em ocasião alguma. Não gosto de não saber das pessoas com as quais sempre me preocupei, pelas quais fiz o que não pude, das quais tanto gosto. Não gosto de perder pessoas muito menos sem razão. Não gosto. Não faço por isso. Não o mereço. Muito pelo contrário.
Não gosto de silêncios desmedidos. Gosto de silêncio. Não gosto de não saber nada quando quero saber tudo. Ou pelo menos alguma coisa. Não gosto de jogos. Gosto das mãos sobre a mesa. Não gosto da ausência. Quando se torna ausente de mais...
Gosto de reticências. Mas já gostei mais. Gosto de acabar histórias com ponto e virgula.
Gosto que se lembrem de mim. De modo que eu o saiba. Já tinha dito que não gostava de silêncios desmedidos certo? Não gosto que esqueçam os dias bons em prol de mágoas que a mim nunca me disseram respeito. Que me risquem do mapa, quando a dada altura fui o caminho certo. Ou pelo menos mo deram a entender.
Gosto de apertar a mão das pessoas que entram na minha vida e levá-las comigo.
Porque não há erro maior que viver um erro para sempre: perder pessoas importantes para nós.
Não gosto. E por não gostar hoje voltou a ser dia de reencontro para nós... Daqueles que temos a certeza que por muitas virgulas que possa ter nunca terá um ponto final. Porque umas sem as outras ? Falta algo... e não gosto.
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