Eu costumava ter sempre um jeitinho especial para dar a volta ás situações e fazer tudo mais favorável para mim. Depende de pessoa para pessoa como queremos enfrentar as situações, como gostamos de dar cor ou não ás nossas histórias.
Felizmente com o tempo, e com a minha própria aprendizagem com os erros, com as pessoas que se vieram juntar á minha vida e que eu meti no patamar mais elevado que encontrei, protegi-me a mim e a elas próprias de tudo o resto que podia magoar. Sabes como? Não entrando em histórias, não dando motivos para andar nas bocas de toda a gente. Deixei-me de merdas.
Tu foste das poucas que me deu a mão e me ajudou a levantar quando reparaste que sim, que eu estava arrependida e que afinal de contas, todos nós merecemos uma segunda opurtunidade. Fizeste-te passar por uma das minhas melhores amigas, mandavas-me mensagens todos os dias, íamos sair juntas, contavas-me os teus segredos e eu deixava em ti os meus. Tudo isto porque aprendi a gostar de ti, a confiar em ti, embora tivesses sempre estado presente no meu grupo de amigas, eu nunca tinha estabelecido contigo qualquer coisa para além do normal. Ganhei estima por ti, ganhei amor e carinho. Ensinaste-me coisas novas, protegias-me quando eu precisava, e sei lá, naqueles meses foste uma das razões para eu não me ir a baixo.
Como tudo, depois de precisarmos de milhares de mãos para nos levantarem do chão, há de haver o dia em que arriscamos andar sozinhos. Não é? Não se chama ingratidão, é mesmo crescer. Como tudo. há um dia em que aprendemos a fazer sozinhos.
E eu voltei, não interessa os meses, nem os dias que demoraram a retomar a minha posição, mas sozinha e aos poucos eu voltei, melhor em todos os aspectos, e com bem mais para dar do que tinha.
E tu, regrediste em tudo o que podias regredir. Tornaste-te numa pessoa que eu não reconheço, que já não tenho aquele respeito nem sinto o mínimo de gratidão.
Olhar para ti, dá-me nojo. Por tudo o que já fizeste, e ainda fazes nas costas, sempre a rir-te e a pensares que não, que as tuas amigas continuam a ser parvas e não sabem nem de metade do que se passa. És burrinha, agora vejo isso. Não sabes pregar mentiras, não sabes andar sem seres descoberta, não sabes em quem confiares e melhor ainda, não sabes com quem te deves meter. Andas nas bocas do mundo em tudo o que é sitío, não pelos motivos certos infelizmente.
És uma desilusão para todas nós, tornaste-te naquilo que aos 12 anos não tinha mal, mas que aos dezoito já cai na consciência das pessoas. Estás-te a tornar numa mulher mas não vês, que ser maior de idade não é só bom para entrar em discotecas e em casinos, é preciso assumir que os nossos erros, já pesam de outra maneira e já se tornam intoleráveis.
Eu não te reconheço, e secalhar dizer isto mesmo já é um erro , porque o meu problema foi que nunca te conheci. Andas perdida com gente de merda, em merdas, e sem saídas. Se queres que te diga, já nada me dá pena. Eu, que deveria ser a pessoa que mais nojo tinha de ti, houve dias em que só quis que alguém te desse a mão para te levantares de tudo isto.
Mas hoje em dia confessso que olhar para a tua cara é demais para mim, estar no mesmo sítio que tu é ainda pior.
Tu já não me és nada, e a única coisa que te posso desejar, é que continues onde estás. E que quando finalmente meteres a mão na consciência e te deixares de fitinhas falsas, arranjes novos amigos, novos interesses, novos ambientes, tudo, longe de nós, de mim !!
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