
Numa espécie de desabafo num tom íntimo – em calão, mais precisamente, decido então recorrer às ironias e gozar um bocadinho do ridículo que me vai chegando às mãos (sim, dá-me um certo gozo e tenho um gostinho especial em criticar certas "obras de arte") de quem tão vem save escreber e que comete as maiores atrocidades na língua portuguesa (essa mesmo que dizem ser traicoeira).
Começo, portanto, por dizer que curto ao molhe aquelas pessoas que não sabem que 'geito' se escreve com J, que 'quizeste' e 'disses-te' não existem. Também curto largo aquelas criaturas surreais que têm a originalidade de escrever 'perciso' em vez de 'preciso', 'ancioso' no lugar de 'ansioso' e, como se não bastasse, há ainda quem seja capaz de escrever 'tínhamos' com hífen a separar o '-mos'.
Ah! E para acabar em beleza, resta-me confessar que admiro imenso essas mesmas pessoas super criativas principalmente quando se dirigem para a despensa da fábrica de conservas que possuem lá em casa e têm a lata descomunal de plagiar textos e de os dedicar em nome delas.
E pronto, é só isto...A sopa verte borda fora, o garfo arranha o prato num ruído estridente, o verniz cede e a comichão finalmente implora por cortisona.
bom digamos que a moça stá cada bez mais boa a srever. gosto bué da tua ironia e do prazer que dela tiras. esse é um caminhar delcioso
ResponderEliminarmuita baril
filipepires